Estimulante anfetamínico da família do ecstasy, MDA ganha o primeiro lote de material de referência certificado para detectar entorpecentes produzido inteiramente no Brasil
Estimulante anfetamínico da família do ecstasy, MDA ganha o primeiro lote de material de referência certificado para detectar entorpecentes produzido inteiramente no Brasil
CRÉDITO: ADOBE STOCK
As anfetaminas representam a segunda maior classe de substâncias psicotrópicas consumidas globalmente como drogas de abuso, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. Essas substâncias induzem à dependência física e psicológica, alteram comportamentos e causam efeitos adversos no sistema nervoso central.
Na última década, o tráfico ilícito desses entorpecentes expandiu-se para 117 países, registrando um aumento anual de aproximadamente 15% na quantidade de apreensões realizadas pelas organizações policiais. Em 2020, mais de 525 toneladas dessa classe de substâncias foram apreendidas ao redor do mundo, alertando as instituições para esse crescente problema de saúde e segurança pública.
As amostras apreendidas em operações policiais passam por análises em laboratórios de química forense para identificar as substâncias presentes. Essas identificações são baseadas em comparações entre os resultados das análises de amostras com padrões de substâncias ilícitas.
É crucial que os laboratórios garantam a validade dos dados apresentados em seus relatórios, evitando a anulação de provas durante processos judiciais devido a fragilidades analíticas. Para isso, os laboratórios utilizam materiais de referência certificados (MRCs) como substâncias padrões, proporcionando precisão e rastreabilidade aos procedimentos analíticos e tornando as medições e identificações mais consistentes.