Cidades inteligentes

Conceito que tem como pilares eficiência energética, promoção de qualidade de vida e cuidados com a sustentabilidade ambiental, social e econômica se apoia em dados geoinformacionais

CRÉDITO: IMAGEM ADOBESTOCK

O avanço tecnológico tem modificado muito as formas de se fazer as coisas. Vivemos hoje inseridos em um volume muito grande de dados geoinformacionais e as cidades, que também se avolumam muito, têm demandado soluções que possam trazer benefícios efetivos à população. Ainda que mundo afora as cidades tenham características e problemas distintos, as grandes regiões metropolitanas apresentam questões similares, cuja complexidade se justifica pela grande densidade demográfica em suas áreas. Assim, de carona no avanço tecnológico, tem se solidificado o conceito das smart cities. Esse modelo de cidades inteligentes estabelece alguns pilares – como a eficiência energética, a promoção de qualidade de vida e os cuidados com a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Atingimos, em outubro de 2022, o contingente populacional global de 8 bilhões de habitantes, e as previsões de novos recordes não são animadoras. Há uma projeção de que a população global pode passar de 10 bilhões por volta de 2080, ampliando ainda mais as pressões sobre os recursos naturais e por soluções de qualidade de vida. No Brasil, os censos demográficos revelam que a realidade não é diferente. Em 2010, mais de 84% da população brasileira viviam em áreas urbanas. Ainda são aguardadas análises mais detalhadas sobre os dados do censo de 2022, mas tudo indica que esse quadro cresceu.