Astrônomos de todo o Brasil, uni-vos!

Astrônomos reunidos no 7 o Encontro Nacional de Astronomia (Brotas/SP, novembro de 2004). Foto: Naelton Mendes de Araújo

A revista de divulgação Macrocosmo acaba de lançar o Censo Astronômico 2005, que pretende traçar um retrato detalhado da astronomia nacional e é o primeiro do gênero no país. O objetivo do projeto é identificar o perfil e os interesses dos astrônomos brasileiros, onde eles estão e quantos são.
 
De acordo com o editor-chefe da revista, Hemerson Brandão, saber quem são e quantos são os brasileiros que se interessam por astronomia é fundamental para reuni-los. “Os astrônomos, desde profissionais até os entusiastas, estão espalhados por vários nichos isolados em todo país. O censo é uma forma de reunir dados que servirão de base para o desenvolvimento de políticas aproximação e de divulgação da astronomia”, diz. Essas políticas se somarão aos encontros nacionais de astronomia que todos os anos reúnem centenas de astrônomos em várias regiões do país.
 
O questionário do censo astronômico está disponível até o final de 2005 no site da revista , e não leva mais do que dois minutos para ser respondido. As questões procuram identificar que tipo de observação fazem os astrônomos, quanto tempo dedicam à atividade e como se informam. O censo não se dirige apenas aos pesquisadores que ganham a vida com essa atividade: há questionários específicos para entusiastas da astronomia, astrônomos amadores, profissionais e radicados no exterior.
 
Para maiores informações sobre o projeto, o leitor pode entrar em contato com a revista pelo e-mail [email protected] . A análise dos dados reunidos nos questionários será publicada no site da revista  Macrocosmo , que tem periodicidade mensal e é distribuída gratuitamente em formato PDF pela internet.
 

Em apenas um mês, trezentos questionários já foram respondidos e espera-se que até o final do ano sejam respondidos muitos mais. “Queremos fazer com que o censo chegue a todos os clubes de astronomia, mesmo àqueles que não têm acesso à internet”, diz Brandão.

Tiago Carvalho
Ciência Hoje On-line
15/02/05