Depois de amanhã

‘Projeto para o futuro’ é um dos pleonasmos mais comuns cometidos na língua portuguesa. Mas aqui faz sentido. Porque é exatamente do ‘daqui para frente’ que o Museu do Amanhã tratará.

A preocupação ambiental é um dos grandes motes do Museu do Amanhã

Previsto para ser inaugurado em 2012 no Rio de Janeiro, o empreendimento – desenhado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava – será construído às margens da baía de Guanabara, no píer da praça Mauá. 

– É um museu voltado para o futuro. Focado em dois grandes eixos éticos. A sustentabilidade, como podemos viver, e a convivência, como queremos viver.

Quem explica o projeto é um dos curadores do Museu do Amanhã, o físico do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) Luiz Alberto Oliveira.

A preocupação ambiental é um dos grandes motes do Museu do Amanhã. A ideia é entender o agora para conseguirmos, com clareza, lidar com as questões que surgirão nos próximos 50 anos.

Bate-papo em vídeo

Tivemos uma longa conversa com Luiz na semana passada. Filmamos tudo e, abaixo, em vídeo, selecionamos os melhores momentos. No bate-papo, o físico trata o museu como uma “experiência filosófica”, de “uma ousadia extraordinária”.

Depois de amanhã
O arquiteto espanhol Santiago Calatrava projetou um museu com preocupações ambientais. A ideia: o teto da estrutura irá captar energia solar e a água da baía de Guanabara será usada para auxiliar o sistema de refrigeração (foto: divulgação).

Luiz fala também que há poucos museus no mundo que se podem comparar ao Museu do Amanhã. Por fim, mostra-se fã do projeto que pretende revitalizar a Zona Portuária do Rio de Janeiro – do qual, claro, a empreitada de que participa é um dos carros-chefe.

A seguir, assista a trechos da entrevista com Luiz Alberto Oliveira.

 

O que será exposto no museu?

 

 Um museu diferente

 

O visitante dentro do museu

 

Ao futuro

Projeto ambientalista?

Importância do museu para o país


Thiago Camelo

Ciência Hoje On-line