Criar mapas faz parte da nossa história. É incrível como todas as civilizações em seus processos evolutivos recorreram a esta estratégia de comunicação. Mapas falam. São frutos de interpretações que representam contextos culturais de cada época, trazendo versões do mundo vivido e imaginado. Além de localizar e relacionar espacialmente objetos e eventos, e de auxiliar em deslocamentos, mapas definem limites – algo sempre fundamental para a gestão de propriedades, públicas ou privadas, e territórios. Mas como reconhecer limites no terreno?
Carla Madureira Cruz
Departamento de Geografia
Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro