Tente imaginar o mundo sem a eletricidade. Impossível. Razão: ela é provavelmente o insumo mais importante da sociedade. A ciência a domou e a fez trabalhar em prol da humanidade. Um dos grandes desafios hoje é produzi-la sem poluir (ainda mais) o planeta
CRÉDITO: ADODE STOCK
Enquanto você lê este texto, milhões de computadores e smartphones estão processando informações. Conectados em escala global, transmitem dados por meio de impulsos elétricos que navegam tanto como ondas eletromagnéticas quanto através de redes físicas (fibras ópticas, por exemplo).
O desenvolvimento de dispositivos elétricos e eletrônicos começou no século 19. Marco importante: a descoberta da indução eletromagnética, feita pelo físico britânico Michael Faraday (1791-1867). Nesse fenômeno, ocorre a produção de corrente elétrica sempre que um meio condutor (metal, por exemplo) é submetido a um campo magnético que varia no espaço ou no tempo.
A indução – base para a operação de transformadores, geradores e motores elétricos – permitiu produzir eletricidade em larga escala.
A produção de eletricidade se dá principalmente em grandes usinas. No Brasil, a maior parte vem de usinas hidroelétricas. Nelas, a água acumulada em represas, ao cair, movimenta grandes turbinas, que, por sua vez, geram eletricidade por indução eletromagnética.
