As estatísticas na física e nas pesquisas eleitorais

O que uma feijoada bem temperada tem a ver com pesquisas eleitorais? E o que a física de um perfume que se espalha por um ambiente pode nos ensinar sobre os resultados das intenções de votos? Para saber as respostas, basta ler a coluna deste mês

CRÉDITO: ADODE STOCK PHOTOS

Nos últimos anos, os métodos científicos usados para compreendermos a natureza têm sido questionados. Não bastassem teses absurdas – por exemplo, ‘terraplanismo’ e negacionismo das mudanças climáticas e da eficácia das vacinas –, temos, neste momento, no Brasil, que conviver com dúvidas e incredulidade em relação às pesquisas de intenção de votos para as eleições deste ano.

Os resultados dessas pesquisas são divulgados sempre com uma margem de erro. Na maioria delas, essa margem costuma ser de dois pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos, criando expectativas como a do ‘empate técnico’ entre candidatos.

Mas a dúvida mais comum é: como é possível prever o resultado de uma eleição usando como amostra entrevistas de milhares de pessoas em um universo de mais de 156 milhões de eleitores?

Como é possível prever o resultado de uma eleição usando como amostra entrevistas de milhares de pessoas em um universo de mais de 156 milhões de eleitores?