As grandes epidemias acompanham o ser humano praticamente desde que ele está no mundo. No entanto, as representações iconográficas e literárias mais populares entre nós, sobre o assunto, se referem à Peste Negra – pandemia que exterminou metade da população da Europa, entre 1347 e 1350, repetindo grandes surtos epidêmicos até o início do século 19.
Muito embora seja de fundamental importância, sobretudo no período atual, revisitarmos as origens, as causas e os diversos contextos dessa pandemia, por uma questão de ofício, esse não é o foco do texto. Aqui interessam as estratégias simbólicas que foram utilizadas para dar conta de tanta iniquidade. Para tanto, cabe destacar trechos de alguns escritores que se puseram a representar os males da Peste Negra que habitavam o corpo e o imaginário dos mais diferentes povos.
Georgina Martins
Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras)
Curso de Especialização em Literatura Infantil e Juvenil, Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escritora de livros para crianças e jovens