Dos raios X à radiômica

A ideia básica da recente área da radiômica é coletar informação de um gigantesco banco de dados – aberto a toda a comunidade médica – para a análise de imagens de tumores, evitando, assim, procedimentos invasivos desnecessários.

Inúmeros fenômenos biológicos são inacessíveis a olho nu. O conhecimento sobre eles se expandiu notavelmente com a invenção do microscópio, por volta de 1590. Três séculos se passaram até que outra técnica possibilitasse acesso ao mundo microscópico: os raios X. Descobertos em 1895, essa radiação eletromagnética permitiu a obtenção de imagens muito mais úteis à medicina do que o microscópio. Pela primeira vez, era possível observar nossa estrutura óssea de modo não invasivo – no sentido que essa palavra tem na medicina.

O microscópio usa um conjunto de lentes para ampliar imagens até que sejam perceptíveis ao olho humano, ou seja, é um equipamento que manipula imagens reais, transformando suas dimensões.

Primeira radiografia, obtida no final de 1895.
CRÉDITO: Wikimedia Commons

Carlos Alberto dos Santos
Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (Natal)