A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) inicia sua definição de epidemiologia como “o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. Quando se fala de frequência e distribuição, é sinal de que estamos atentos às questões temporais e espaciais relacionadas a fenômenos. Ou seja: é importante conhecer as componentes espaço-temporais que identificam a localização de ocorrências. Em outras palavras, precisamos de MAPAS!
Mapas são os melhores instrumentos para representar diferentes tipos de geoinformações, em diferentes escalas e com diferentes objetivos. Quando o objetivo é o monitoramento de fenômenos muito dinâmicos, o desafio é manter o fluxo de informações atualizado, de modo a dar subsídios à tomada de decisão. A epidemiologia é uma das áreas do conhecimento que é extremamente dependente destas formas de representação, pois são os padrões identificados no espaço e no tempo que irão determinar a gravidade da situação e apontar as diretrizes a serem tomadas.
Carla Madureira Cruz
Departamento de Geografia
Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro