O uso de mecanismos genômicos no tratamento das doenças de Alzheimer ou Parkinson pode produzir perspectivas terapêuticas importantes. Estudos recentes mostram que uma versão de um determinado gene pode conferir proteção contra essas enfermidades.
O uso de mecanismos genômicos no tratamento das doenças de Alzheimer ou Parkinson pode produzir perspectivas terapêuticas importantes. Estudos recentes mostram que uma versão de um determinado gene pode conferir proteção contra essas enfermidades.
CRÉDITO: ADOBE STOCK
As doenças mais comuns da humanidade são as demências da idade avançada. As duas mais comuns são as doenças de Alzheimer e de Parkinson. Em 2008, a lei n° 11.737 instituiu 21 de setembro como o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer no Brasil, onde estima-se haver 1,2 milhão de pessoas afetadas.
Nos Estados Unidos, 6 milhões de norte-americanos apresentam a doença de Alzheimer. Esse número deve aumentar, alcançando 139 milhões de pessoas em todo o mundo em 2050! O custo para cuidar desse enorme contingente excederá os recursos disponíveis para tal. Prevenir é essencial, já.
O foco nos depósitos de proteínas no cérebro – uma marca registrada das doenças de Alzheimer e de Parkinson – levou ao desenvolvimento de medicamentos imunoterápicos. As abordagens da genômica funcional na investigação de doenças neurodegenerativas podem fornecer os avanços de que necessitamos?
A disponibilidade de sequenciamento de DNA de baixo custo ressuscitou uma abordagem para vincular a genética humana aos genes condutores específicos de doenças neurológicas – estudos de associação de todo o genoma (GWASs). O escore de risco poligênico (PRS) é construído combinando os tamanhos de efeito estimados dos marcadores genéticos em todo o genoma para um indivíduo.