Desde 1915, quando o físico de origem alemã Albert Einstein (1879-1955) finalizou um trabalho seminal em que desenvolve nova versão de uma teoria da gravitação (mais conhecida como relatividade geral),muitas descobertas foram feitas sobre a natureza dos fenômenos gravitacionais e sua relação intrínseca com o próprio espaço-tempo (união indissociável das três dimensões espaciais e do tempo).
Não restam dúvidas de que um dos desdobramentos mais fascinantes da relatividade geral foi obtido, em 1916,pelo astrofísico alemão Karl Schwarzschild (1873-1916): a existência de objetos em que a atração gravitacional em suas vizinhanças é tão intensa que nada (nem mesmo a luz)consegue escapar. Desde então, esses corpos celestes– mais tarde, denominados buracos negros – romperam as barreiras da comunidade acadêmica e passaram a permear o imaginário popular.
Buracos negros são estruturas puramente gravitacionais caracterizadas por seu horizonte de eventos, ou seja, a fronteira que separa a região em que ainda é possível escapar da atração gravitacional desses devoradores cósmicos daquela em que isso se torna impossível. Ao cruzar tal fronteira, qualquer coisa (até mesmo a luz) é arrastada para o interior desse ‘ralo’ cósmico, até ser destruída em sua região central, chamada singularidade.
Apesar de suas características impressionantes, buracos negros são objetos simples. Todas as suas propriedades podem ser obtidas a partir do conhecimento de apenas dois parâmetros: sua massa e rotação (ou, tecnicamente, momento angular).
André Gustavo Scagliusi Landulfo
Centro de Ciências Naturais e Humanas,
Universidade Federal do ABC (SP)
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Das teses decisivas sobre a importância da infância ao surgimento de uma produção literária destinada aos pequenos leitores neste estágio da vida, as crianças pobres, leia-se mão de obra barata, sempre foram invisíveis.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
Em 7 de outubro de 2023, ocorreram os ataques terroristas do grupo Hamas contra Israel. Até este momento, em que ocorre cessar-fogo e troca de reféns entre as partes, restam questões sem resposta tanto sobre o conflito quanto o futuro das negociações.
Seu prato de comida é bem mais do que aquilo que está nele. Ele reflete uma cadeia complexa de atividades – muitas delas, ainda prejudiciais para o meio ambiente. Mas a ciência, de forma interdisciplinar, já está mobilizada para resolver esses problemas.
Desde a Antiguidade, teatro e ciência têm dialogado. Mais recentemente, peças sobre cientistas renomados foram sucesso de público. Nas últimas décadas, a divulgação científica, ampliando seus horizontes, pegou carona nesse entrelaçamento de culturas
O fenômeno – adaptação evolutiva crucial para proteger, de respostas imunes prejudiciais, órgãos e tecidos vitais, como olhos, placenta, cérebro e testículos – abre novas possibilidades para tratamentos mais eficazes contra o câncer e condições que envolvem o sistema imunitário.
As diversas populações negras que habitam a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa exibem, por meio de diferentes objetos materiais e suas relações com paisagens e festejos, a memória dos territórios que ocupam – uma história que ainda não é contada nas escolas
Vírus precisam de células hospedeiras para se multiplicar. Mas alguns deles, como os vampiros da literatura e do cinema, se agarram ao ‘pescoço’ de outros vírus, para juntos poderem alcançar um hospedeiro. Esse é só um dos exemplos da fascinante virosfera.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |