Usada pelas forças nazistas para codificar suas transmissões militares durante a Segunda Guerra Mundial, a máquina Enigma foi um elemento crucial do conflito e a quebra de seu código é considerada decisiva para a vitória dos aliados, além de fundamental para o desenvolvimento da ciência da computação nas áreas de criptografia e construção de computadores.

Um exemplar original desse dispositivo – o único em uma universidade da América Latina – pode ser encontrado no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Usamos a Enigma não só para aulas e pesquisas, mas também para divulgação científica. Queremos interessar os jovens na ciência da computação”

A Enigma foi adquirida graças a um projeto da universidade apoiado pelo Ministério de Educação para comemorar o centenário de nascimento do matemático inglês Alan Turing (1912-1954), cujo trabalho foi essencial para desvendar o código da máquina.

“Usamos a Enigma não só para aulas e pesquisas, mas também para divulgação científica. Queremos interessar os jovens na ciência da computação”, afirma Luís da Cunha Lamb, diretor do Instituto de Informática da UFRGS.

A máquina pode ser visitada mediante contato com a universidade e, no futuro, deve fazer parte de um museu dedicado à computação.

Fred Furtado
Ciência Hoje/ RJ

Texto publicado originalmente na CH 305.

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