O compositor, escritor e pesquisador Nei Lopes já mostrou, há algum tempo, o quanto o chamado samba moderno e urbano do Rio de Janeiro, das primeiras décadas do século 20, nasceu, ao mesmo tempo, negro e “absolutamente novo e carioca”. Sem deixar de dialogar com o passado, Lopes defende, em seu livro O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical, que esse samba devia muito a “tradições e matérias-primas anteriores”, (re) criadas pelos africanos e seus descendentes, em várias partes do Brasil.
Mas como foi possível surgir um produto negro – fruto de tradições e de modernidades – chamado de samba, que logo faria sucesso na indústria fonográfica, nas ondas do rádio e nas festas de carnaval, das mais populares às mais elitizadas, revolucionando as concepções musicais mundiais? Quais as raízes desse gênero musical que, impulsionado por políticas culturais ao longo do século 20, se transformou num símbolo do que havia de mais brasileiro, mas um Brasil mais identificado com os ideais da mestiçagem e pretensamente integrado culturalmente?
Martha Abreu
Instituto de História
Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
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A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
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Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
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Nascido na forma de um experimento mental, o emaranhamento quântico levou décadas até ser comprovado. Hoje, ao comemorarmos o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas, esse fenômeno define a essência da física quântica
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