Doença falciforme, racismo e direito à saúde

Um em cada mil brasileiros nasce com doença falciforme, considerada um problema de saúde pública mundial. As pessoas negras são as mais afetadas por essa patologia, que tem origem genética e afeta todo o corpo humano, podendo reduzir a expectativa de vida em até 30 anos. No Brasil, não se pode dissociar a abordagem desse problema do contexto histórico de escravização de africanos em nosso país. Segundo pesquisadores, o racismo estrutural afeta o acesso ao tratamento adequado e até o investimento em novas terapias.

Considerada pela Organização Mundial da Saúde um problema de saúde pública, a doença falciforme ocorre devido a uma alteração no gene relacionado à hemoglobina, uma proteína que faz parte das hemácias, as células vermelhas do sangue. Nas hemácias, a hemoglobina é responsável pelo transporte de oxigênio para todas as partes do corpo. Ela é também uma doença hereditária: as pessoas com a patologia herdaram o gene alterado tanto do pai quanto da mãe. 

Victor Giraldo
Instituto de Matemática,
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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