Para vencer os limites de nossos olhos, desenvolvemos telescópios e microscópios, que nos permitem ver da imensidão do cosmo ao diminuto mundo subatômico. Assim, ganhamos conhecimento em todas as escalas.
CRÉDITO: FOTO ADOBE STOCK
CRÉDITO: FOTO ADOBE STOCK
Em uma noite sem a Lua no céu e afastados da poluição luminosa, conseguimos ver milhares de estrelas. Em certas épocas do ano, podemos enxergar o centro da nossa galáxia (Via Láctea) na forma de uma faixa leitosa.
No hemisfério Sul, é possível ver a olho nu a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães. Galáxias-satélite à nossa, essas estruturas estão a 160 mil e 200 mil anos-luz de distância da Terra, respectivamente – um ano-luz equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de km.
O objeto mais distante que enxergamos com nossos olhos é a galáxia de Andrômeda, a cerca de 2,5 milhões de anos-luz. Sem óculos ou lupa, quem tem boa visão consegue ver, por exemplo, um fio de cabelo, cujo diâmetro típico vai de 60 a 140 milésimos de milímetro (micrômetros). Esse é o limite de nossa capacidade visual.
Para enxergarmos de perto objetos ainda menores, precisamos ampliar nossos sentidos. Com a ajuda da tecnologia atual, conseguimos explorar o universo tanto na macro quanto na microescala.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Na primeira parte deste artigo, mostramos que elementos químicos podem entrar em risco de extinção. Nesta edição, tendo como cenário a invasão da Ucrânia, discutimos propriedades, aplicações e situação atual de vários desses elementos.
Para que nossos atletas tenham um futuro promissor, é preciso orientá-los sobre a ameaça do doping e protegê-los da tentação à violação das regras. Medidas educativas tomadas em outros países podem servir de exemplo para preparar e amparar os esportistas brasileiros
Estabelecer novos mecanismos para articular conhecimentos e processos tecnológicos complementares obtidos por diferentes instituições é o caminho para dinamizar a geração de soluções, produtos e serviços inovadores
No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
Nossa espécie desenvolveu uma forma única de entender o mundo: a ciência. E esta, ao longo de séculos, tem gerado inúmeros e inegáveis exemplos de bem-estar e riqueza para as nações. Mas, nesse cenário de avanços, residem paradoxos de difícil compreensão
Teorias da física oferecem precisão quase absoluta na previsão de vários fenômenos. Esse é o caso do papel da relatividade geral no sistema de localização por GPS. Mas elas falham para os chamados sistemas complexos, como eleições, futebol e inflação. Por quê?
Os prêmios Nobel de Física e Química deste ano contemplaram trabalhos que investigaram a matéria em sua mais diminuta escala: a atômica e subatômica. E esses resultados têm aplicações práticas que vão da área eletrônica até o tratamento do câncer
É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
Um dos primeiros sucessos da física foi mostrar, no século 17, que os movimentos do céu e da Terra eram guiados pelos mesmos princípios. De lá para cá, os avanços dessa ciência têm sido incríveis. Isso graças aos movimentos de transformação da própria física
Estranhamente, a natureza parece ter predileção por simetrias de formas e cores. E, de certo modo, isso pode ser denominado beleza, noção que tem guiado a pesquisa científica no entendimento dos fenômenos que vão da escala subatômica ao gigantismo do cosmos
Um fenômeno físico ou uma nova teoria podem, inicialmente, não ser ‘úteis’. Mas, de repente, eles se tornam a base para novas tecnologias que geram bem-estar e riqueza. Dois exemplos emblemáticos: o estudo da gravidade e das partículas subatômicas
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |