Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos (SP)

O que há em comum entre estrelas, árvores, pássaros e humanos? Muito, na verdade. A estrutura atômica de todos os seres animados está intimamente relacionada com ‘sementes’ formadas em um processo nuclear que ocorre no interior desses corpos celestes

CRÉDITO: IMAGEM ADOBESTOCK

Caminhando pelo campus em minha universidade, notei que as últimas chuvas deixaram as árvores e os gramados mais verdes. A amoreira que fica perto da entrada do meu departamento, com suas folhas verdes e seus frutos vermelhos e escuros, me faz pensar que sua estrutura íntima tem enorme complexidade. No estacionamento, o gavião, com seu bico amarelo, vigia atentamente seu redor. Pessoas caminhando e trocando ideias sobre diferentes assuntos compõem essa paisagem.

Esse cotidiano me mostra que, apesar de atores tão diferentes, há ligação profunda entre todos eles. São manifestações de formas de vida com diferentes graus de complexidade. Todos os seres vivos têm estrutura genética semelhante, indicando possivelmente que dividem um ancestral comum. Mais do que isso: somos compostos por poucos tipos de átomos, que, com suas infinitas combinações, levaram a essa enorme diversidade. 

O surgimento da vida é ainda um mistério que a ciência não conseguiu compreender completamente. Foram bilhões de anos para que agrupamentos de átomos se organizassem em formas complexas, produzindo dezenas de milhões de espécies – inclusive esta que, neste momento, reflete sobre esta coluna.

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