Humanos e plástico: é urgente discutir a relação

Instituto Federal do Rio de Janeiro

Uma garrafa de refrigerante, um pacote de alimento, uma embalagem de remédio… Quanto plástico você consome e descarta em apenas um dia? Quando nos fazemos essa pergunta, é difícil imaginar a vida sem esse material, mas hoje não há dúvidas de que os seres humanos precisam discutir sua relação com o plástico, que polui diferentes ecossistemas, como os manguezais, tão essenciais para o combate às mudanças climáticas.

Hoje há até quem duvide, mas os plásticos foram uma invenção incrível para a humanidade no início do século 20. Foi em 1907 que o químico e inventor belga Leo Baekeland (1863-1944) desenvolveu o primeiro plástico totalmente sintético. Ele combinou dois produtos químicos, formaldeído e fenol, sob calor e pressão, gerando o baquelite, que foi usado para fabricar cabos de panela e os primeiros aparelhos telefônicos. Os chamados ‘plásticos naturais’, por sua vez, são conhecidos desde a Antiguidade, materializados na carapaça de tartaruga, no âmbar, na borracha, entre outros.

Imaginar o mundo sem plásticos é um enorme desafio. Em 2019, a revista National Geographic, em reportagem de Laura Parker, informou que a produção de plásticos no mundo, impulsionada a partir da Segunda Guerra Mundial, passou de 2,3 milhões de toneladas em 1950 para 448 milhões de toneladas em 2015.

A produção de plásticos no mundo, impulsionada a partir da Segunda Guerra Mundial, passou de 2,3 milhões de toneladas em 1950 para 448 milhões de toneladas em 2015

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