Um dos grandes desafios para os conservacionistas na atualidade é preservar a biodiversidade frente à crescente demanda por alimentos, uma vez que a produção agrícola representa o principal fator de degradação das florestas tropicais no mundo. Um estudo de 2010, liderado pela pesquisadora Holly Gibbs, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, demonstrou que, entre 1980 e 2000, mais de 55% das novas áreas agrícolas foram estabelecidas a partir da perda de florestas intactas. E há um agravante para reverter ou minimizar esses danos: as estratégias de reflorestamento, muitas vezes, podem ser inviáveis ou custosas demais para implementação em larga escala.
Zonas degradadas por diferentes sistemas agrícolas são o que resta de muitos ecossistemas tropicais, como a mata atlântica. Por isso, cientistas têm voltado suas atenções ao manejo ou à recuperação dessas áreas, em busca de paisagens mais amigáveis ou sustentáveis. Nesse sentido, ganham importância para a conservação de espécies os sistemas agroflorestais sombreados, nos quais as terras dedicadas ao plantio convivem com florestas raleadas (em que é retirada parte das árvores nativas), em oposição às monoculturas, em que uma única espécie substitui a vegetação original, como as plantações de eucalipto.
Joedison Rocha
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução,
Universidade Federal de Goiás
Caio Graco Machado
Laboratório de Ornitologia,
Universidade Estadual de Feira de Santana
Rudi Ricardo Laps
Laboratório de Ecologia,
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Sofia Campiolo
Departamento de Ciências Biológicas,
Universidade Estadual de Santa Cruz
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Mais um tradicional embate entre mim e Noel. Desta vez, o ‘simpático’ barbudo não trouxe um presente, mas, sim, um problema interessante: será possível pintar os números de 1 a 9 usando duas cores apenas, evitando que um deles seja a média dos outros dois?
Coordenadora-geral da Olimpíada Nacional em História do Brasil, a professora da Unicamp Cris Meneguello conta como nem a covid-19 atrapalhou a realização da 12ª edição da competição, que, baseada em documentos, leitura e análise crítica de fontes, proporciona uma visão mais ampla do país .
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
A física quântica, que lida com o microuniverso atômico e subatômico, promete revolucionar as comunicações. Pergunta procedente neste Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas: o Brasil será um agente ativo nessa nova era tecnológica?
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Os fenômenos do mundo macroscópico, em que vivemos, são bem diferentes daqueles que ocorrem com átomos e moléculas. Há uma sutil (e misteriosa) fronteira entre esses dois mundos, apresentada neste artigo, que comemora o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas
Imagine o mundo atual sem o bronze, o latão ou o aço. Quase impossível. As ligas metálicas fazem parte da humanidade desde a Antiguidade. Hoje, o desenvolvimento dessas misturas de elementos químicos conta com ajuda importante: computação avançada e inteligência artificial
Em 1925, o físico Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos, desembarcava no porto do Rio de Janeiro. A viagem – que incluiu Argentina e Uruguai – deixou um legado importante: evidenciou a importância da pesquisa básica no meio acadêmico brasileiro
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