Eletroterapia: estímulos elétricos como tratamento

Universidade Federal de Juiz de Fora

Desde o século 1, o tratamento por meio de correntes elétricas já era testado para diversas doenças. Ao longo dos anos, com o aprimoramento das técnicas e o desenvolvimento tecnológico, o uso dessa modalidade terapêutica tem se tornado uma alternativa para tratar uma variedade de condições de saúde, como dor crônica, função muscular, cicatrização de tecidos e até problemas de circulação sanguínea.

CRÉDITO: ADOBE STOCK

O uso de correntes elétricas como método terapêutico não é novo. Há mais de 2 mil anos, no século 1, um médico romano chamado Scribonius Largus (1-50) introduziu na medicina o valor curativo da descarga elétrica gerada pela raia elétrica, ou peixe-torpedo, para reduzir dores de cabeça e aquelas provocadas pela gota (doença metabólica associada ao excesso de ácido úrico no sangue). Dependendo da espécie do peixe, essa descarga elétrica variava de 30 a 50 volts e poderia chegar a 220 volts no caso do peixe-torpedo ocidental.

Em 3 de junho de 1919, o norte-americano Charles W. Kent patenteou uma máquina de massagem elétrica, o primeiro estimulador elétrico desenvolvido explicitamente para tratamento, chamado ‘The Electreat’ (figura 1). Pesava cerca de 1,5 kg e tinha o formato de uma longa lanterna com cerca de 28 cm de comprimento. Foi uma das primeiras unidades do que conhecemos atualmente como Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), operada por bateria.

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