CRÉDITO: ADOBE STOCK

CRÉDITO: ADOBE STOCK
Quando conversamos sobre ciência, é importante que sejamos específicos. Resistência pode significar muitas coisas, pois depende da situação sobre a qual estamos falando. Um objeto pode ser resistente a temperatura, impacto, compressão, tensionamento, acidez, radiação, entre outras. Para essa resposta, selecionamos seis proteínas campeãs em diferentes categorias. Todas encontradas na natureza.
A campeã da termorresistência é a proteína CUT-A1, de Pyrococcus horikoshii. Ela aguenta temperaturas de até 150 graus Celsius, enquanto as proteínas de organismos comuns costumam desnaturar (processo que leva à perda da função), perdendo sua estrutura tridimensional, em temperaturas de 40 até 50 graus Celsius. Uma vez que a resistência à desnaturação por temperatura geralmente é acompanhada de resistência química, a CUT-A1 também leva o cinturão da quimiorresistência, pois suporta concentrações de cerca de duas a três vezes maiores de substâncias desnaturantes (como o cloreto de guanidina), quando comparadas a outras proteínas.
Outros agentes desnaturantes comuns são os ácidos. Eles modificam as características eletrostáticas das proteínas, fazendo-as perder sua estrutura e sua função. Algumas proteínas, no entanto, são super-resistentes a ácidos, como a pepsina, que é encontrada em nosso estômago, e resiste a pHs muito baixos, entre 1 e 2 (o pH neutro é 7).
A proteína resilina de insetos é a campeã na resistência a impactos, o nome dela já diz tudo, não é mesmo? Essa proteína é capaz de devolver elasticamente até 97% do impacto recebido por ela, superando a proteína elastina, que retorna 90% do impacto, Como comparação, as borrachas sintéticas retornam entre 60% e 80% do impacto sobre elas.
Em termos de dureza, temos uma campeã improvável. Acredite se quiser, são encontradas em dentículos de tentáculos de lulas. As suquerinas são como dentes proteicos, que, diferente dos nossos dentes, por não apresentarem minerais em sua composição, são ferramentas biológicas capazes de agarrar presas de forma extremamente eficaz similar a materiais sintéticos duros.
E por falar em agarrar presas, não podemos deixar de mencionar as espidroínas, as proteínas formadoras de teia de arrasto das aranhas, que formam fibras extremamente resistentes à tensão, tão fortes quanto o aço (~1000 N/m²). Vejam só: um cabo formado de teia de aranha, da espessura de um lápis, poderia suspender cerca de 4 toneladas!
Uma proteína natural também bastante resistente é a queratina, presente em cabelos, chifres e cascos. Apesar de menos resistente à tensão que as espidroínas, (aproximadamente 200 N/m²), elas são muito resistentes à proteólise, ou seja, à degradação por enzimas degradadoras de proteína.
Cada uma dessas proteínas pode ser considerada a campeã de resistência em sua própria categoria. Será que merecem um lugar no livro dos recordes?
Professor da USP e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, Alexander Turra destaca a importância da proteção ao ambiente marinho para regular temperatura da Terra, promover segurança alimentar, gerar energia limpa e fomentar economia azul
Como os átomos se juntam para formar moléculas? A resposta para essa pergunta teve que não só vencer dogmas – muitos deles, ainda ‘vivos’ –, mas também esperar pelo desenvolvimento de uma teoria que explicasse os fenômenos atômicos e moleculares.
Cientistas têm o dever de corrigir suas publicações sempre que necessário, mas essa prática ainda carrega um estigma. Aos poucos, essa cultura está mudando: as correções, principalmente, quando voluntárias e transparentes, estão sendo cada vez mais valorizadas
Coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Ipam, a ecóloga Julia Shimbo defende a ciência colaborativa, aberta e acessível como ferramenta para monitorar as mudanças no uso da terra e buscar soluções para reduzir o impacto da ação humana no ambiente
| Cookie | Duração | Descrição |
|---|---|---|
| cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
| cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
| cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
| cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
| cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
| viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |