Dos registros sagrados, passando pela mitologia grega, até chegar ao Ocidente Medieval, os mistérios em torno da insanidade
Dos registros sagrados, passando pela mitologia grega, até chegar ao Ocidente Medieval, os mistérios em torno da insanidade
CRÉDITO: WIKIMEDIA COMMONS

Interpretada por vários povos como castigo divino, a loucura se apoderava daqueles que desagradavam aos seus deuses. Para os hebreus, a desrazão acometia os homens que desobedeciam às ordens de Iahweh. Para os gregos e romanos, qualquer um dos deuses do Olimpo poderia levar à loucura aqueles que o aborrecessem ou, simplesmente, por mero capricho divino.
As tragédias gregas estão recheadas de histórias de homens e mulheres que enlouquecem – ora pelas mãos dos deuses, ora via destino, o que, ao fim e ao cabo, era a mesma coisa. Medeia, atormentada pela traição de Jasão, mata Glaucia, filha do rei Creonte, com quem Jasão iria se casar. A noiva morre queimada quando veste a túnica de ouro envenenada, presenteada por Medeia. Esta, por sua vez, mata os próprios filhos que tivera com Jasão, mas o deixa vivo para padecer pelo sofrimento do luto. Édipo, enlouquecido, fura os próprios olhos, quando descobre que matou seu pai e desposou sua mãe.
Na Odisseia, Atena enlouquece os pretendentes de Penélope para ajudar na matança que Ulisses promove a fim de retomar seu palácio e sua esposa. Asclépio, o deus da medicina, leva ao delírio os súditos que vão em seu templo em busca da cura de várias doenças. Dionísio enlouquece as bacantes e as faz cortar o rei Penteu em pedacinhos, como vingança por ele ter proibido o seu culto. Ocorre que uma das bacantes era a mãe de Penteu, que, ensandecida, o confunde com um leão e arranca-lhe a cabeça.
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Professor da USP e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, Alexander Turra destaca a importância da proteção ao ambiente marinho para regular temperatura da Terra, promover segurança alimentar, gerar energia limpa e fomentar economia azul
Como os átomos se juntam para formar moléculas? A resposta para essa pergunta teve que não só vencer dogmas – muitos deles, ainda ‘vivos’ –, mas também esperar pelo desenvolvimento de uma teoria que explicasse os fenômenos atômicos e moleculares.
Cientistas têm o dever de corrigir suas publicações sempre que necessário, mas essa prática ainda carrega um estigma. Aos poucos, essa cultura está mudando: as correções, principalmente, quando voluntárias e transparentes, estão sendo cada vez mais valorizadas
Coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Ipam, a ecóloga Julia Shimbo defende a ciência colaborativa, aberta e acessível como ferramenta para monitorar as mudanças no uso da terra e buscar soluções para reduzir o impacto da ação humana no ambiente
| Cookie | Duração | Descrição |
|---|---|---|
| cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
| cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
| cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
| cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
| cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
| viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |