Optei por escolher como fio condutor deste texto minha experiência como educadora, que expressa as marcas deixadas por minha vivência como professora, tanto do ensino supletivo quanto do ambiente acadêmico. Atuar como professora/educadora significou, para mim, ser aprendiz da ciência e da vida. Mesmo antes de ingressar na universidade, nos anos 1960-70, iniciei a prática da pesquisa no supletivo, realizando entrevistas para o Movimento Contra a Carestia (que foi um movimento de mulheres contra a política econômica da ditadura) sobre as condições de vida dos moradores dos morros da Tijuca.
Como professora da UFRJ, a partir de 1978, optei pela área de Geografia Humana, mantendo um olhar interessado nas práticas populares. Essa escolha resultou na elaboração de uma dissertação de mestrado sobre a construção, pelos movimentos sociais, do espaço periférico na Baixada Fluminense.
No âmbito das fronteiras acadêmicas, meu aprendizado foi fortemente marcado pelas contribuições do geógrafo Milton Santos (1926-2001). A oportunidade de participar do seu projeto, o Centro Nacional, possibilitou discussões que envolviam contribuições sobre as concepções de espaço num “mundo cada vez mais dominado pela técnica”, como ele escreveu no texto O professor como intelectual na sociedade contemporânea, publicado na revista Ciência Geográfica, no ano da sua morte.
Júlia Adão Bernardes
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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