A ciência (e a física, em particular), ao elaborarem modelos e teorias para descreverem a natureza, constroem ideias que se modificam com o tempo. Aliás, de meu ponto de vista, essa é a principal qualidade da ciência: ser capaz de autoavaliação e não ser dogmática, permitindo, assim, constante evolução.
Exemplo disso é o entendimento dos fenômenos elétricos, magnéticos e gravitacionais. Na Antiguidade, atribuía-se às pedras de magnetita (ímãs naturais) uma espécie de ‘alma’ que se manifestaria em suas propriedades de atração e repulsão, as quais eram também observadas na eletrização do âmbar ou da palha, explicada por ‘simpatia’ entre eles.
A explicação para a queda de uma pedra era o fato de ela ser feita do elemento ‘terra’, o qual tendia a voltar para o seu lugar natural, o centro do universo, ocupado pela Terra.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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