Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
CRÉDITO: FOTOS WANEZZA SOARES/DIVULGAÇÃO
Quem me vê hoje circulando em ambientes acadêmicos e escrevendo sobre as mais diversas áreas da ciência talvez não imagine o quanto a ciência chegou tarde para mim. Assim como a maioria da população brasileira, eu tive uma educação científica de base muito ruim, fundamentada na lousa e na memorização de conceitos que eu não entendia direito, mas que caíam na prova. Foi assim que cheguei ao curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 1999, aos quase 18 anos: sem nunca ter pisado em um laboratório de ciências.
Quando digo que a maioria das pessoas no Brasil está distante da ciência não é exagero. Para se ter uma ideia, a última pesquisa nacional de percepção pública da ciência, que analisa como as pessoas conhecem, se interessam, valorizam e se engajam pela ciência, mostrou que nove em cada dez brasileiros não sabiam dizer o nome de um cientista ou de uma instituição que fizesse pesquisa. Isso em um país que está entre os 15 maiores produtores de ciência do mundo.
Barreiras para a educação científica
Adicionalmente a isso, temos, no Brasil, um dos piores níveis de educação de ciências do mundo. Os dados do exame de 2018 do exame Programme for International Student Assessment (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostraram que 55% dos alunos brasileiros não tinham nível básico em ciências. Nosso ensino é, de fato, muito teórico: só 10% das escolas públicas do país têm “laboratório de ciências”, de acordo com o Censo da Educação Básica de 2021. Fora da escola, os espaços de educação não formal – como museus e zoológicos – também são poucos. Assim fica difícil estar próximo da ciência, né?
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