Em paralelo às pesquisas como cientista de materiais, Zélia Ludwig desenvolve projetos para aumentar a diversidade, estimulando meninas e mulheres a ingressarem na carreira científica
Em paralelo às pesquisas como cientista de materiais, Zélia Ludwig desenvolve projetos para aumentar a diversidade, estimulando meninas e mulheres a ingressarem na carreira científica
CRÉDITO: FOTO CEDIDA PELA AUTORA
Falar da minha carreira enquanto mulher cientista sempre me faz refletir sobre a minha jornada até chegar aqui. Desde muito pequena, eu sempre fui uma menina muito curiosa e inquieta, que teve a sorte de contar com pais muito incentivadores. Meu pai era torneiro mecânico, e sua oficina foi meu primeiro laboratório. Lugar que guardo com carinho porque foi lá que aprendi a buscar as respostas para minhas perguntas. Ele me incentivava a folhear revistas sobre eletrônica e até a montar circuitos elétricos! Em nosso convívio cotidiano, ele me estimulava a participar de feiras de ciências, torneios e atividades escolares. Ter essa vivência, desde cedo, me ajudou bastante em minha trajetória acadêmica porque me tornou resiliente diante das adversidades que a vida me apresentou. E não foram poucas.
Meu pai era torneiro mecânico, e sua oficina foi meu primeiro laboratório
Minha mãe era dona de casa e também teve um papel essencial na minha formação. Ela me ensinou que tudo acontece a seu tempo e que tudo tem que ser feito com máxima dedicação, não importa o que seja. Ela sempre dizia que é preciso dar o nosso melhor sem criar muitas expectativas, mas sabendo que cada passo será uma conquista muito importante.
Nasci em Ituiutaba, Triângulo Mineiro, mas, ainda na minha infância, minha família toda se mudou para Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo, buscando melhores condições de vida e de estudo para nós. Estudei perto de casa até o ensino médio, mas para chegar à faculdade o caminho era mais longo, percorrido de trem, ônibus e metrô diariamente.
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À primeira vista, periódicos científicos de acesso aberto parecem ter surgido com um propósito nobre: democratizar o conhecimento científico. Mas eles têm um lado ‘sombrio’: para publicar artigos nessas revistas, em geral, é preciso pagar altas somas em moeda estrangeira.
O uso dessa matéria-prima – comumente descartada como resultado da atividade pesqueira – para tratar queimaduras e feridas pode reduzir a poluição ambiental, promover uma rápida e menos dolorosa recuperação dos pacientes e estimular a criação de empregos
Método portátil conhecido pela sigla fNIRS vem permitindo avançar nas pesquisas de neurociência educacional, área que investiga processos cognitivos envolvidos na aprendizagem. Com a técnica, é possível avaliar sinais cerebrais de professores e alunos em atividades próximas às de seu cotidiano
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É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
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Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
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