Estudiosa da bacia amazônica e de temas de fronteira, como o tráfico internacional de drogas, a geógrafa Lia Osorio Machado teve influências de peso em sua trajetória que fortaleceram sua luta contra a ignorância.

Em 1962, me formei em geografia pela antiga Faculdade Nacional de Filosofia no Rio de Janeiro, parte da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Na época, não existia ainda um sistema de universidades federais como hoje. Nos quatro anos anteriores, meus colegas e eu nos beneficiamos da existência de um pequeno núcleo, o Centro de Pesquisas em Geografia do Brasil (CPGB), formado por professores-pesquisadores muito ativos em pesquisas de campo em várias regiões do país.

O CPGB contava com uma biblioteca bem organizada, altamente especializada, com livros e revistas científicas de vários lugares do mundo em uma época em que livros e revistas importados custavam muito caro. Os artigos em português eram poucos, a maioria constituída por relatos das arriscadas expedições científicas enviadas pelo Conselho Nacional de Geografia (criado no final da década de 1930, na ditadura de Getúlio Vargas, mais tarde IBGE) e dos professores de geografia da Universidade de São Paulo (USP), então a instituição universitária de maior prestígio no campo da geografia.

Lia Osorio Machado
Programa de Pós-graduação em Geografia
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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